O Brasil ainda apresenta alto índice de pessoas com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Com a extensão da Internet nos dias de hoje, o volume de informações é considerável. Contudo, o tabu existente sobre o assunto faz com que as pessoas deixem o tema de lado e as campanhas por parte do poder público estão aquém do esperado.
Foi pensando no desafio da implementação de políticas assistenciais, a integração de ações, o fortalecimento dos espaços institucionais e a construção de uma política de combate ao DST/AIDS que envolva outros setores da área governamental e não governamental, que o deputado Dr. Leonardo (PSD) requereu na Assembleia Legislativa, a instalação de uma Frente Parlamentar de Enfrentamento às DST/AIDS.
Entre os jovens brasileiros, houve um aumento de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015, segundo dados do Ministério da Saúde. Algumas dessas doenças, como a sífilis tem infectado mães e, consequentemente, crianças, em nosso país.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), em Mato Grosso houve um aumento de 20%, da sífilis, onde os casos passaram de 418 para 502 entre os anos de 2014 e 2015. Só no primeiro trimestre de 2016, foram diagnosticados 74 novos casos.
Em 2015, mais de uma pessoa por dia foi notificada com vírus HIV positivo em Mato Grosso. Segundo o levantamento da SES, a taxa de pessoas diagnosticadas com o vírus foi de 1,4 por dia. Em relação a 2016, os dados apontam que somente nos três primeiros meses, 70 pessoas foram infectadas pelo vírus HIV. Nos últimos três anos, o número de infectados aumentou quase seis vezes em todo o estado.
Médico por profissão, Dr. Leonardo destacou que o objetivo da Frente Parlamentar é fazer um estudo, junto aos órgãos competentes, buscando soluções que possam auxiliar o poder público a encontrar medidas de combate as doenças sexualmente transmissíveis.
“O surgimento dos chamados ‘coquetéis’ trouxe certa liberdade para aqueles que convivem com o vírus HIV, mas mascarou outra situação que tem se tornado cada vez mais grave. Isso porque quando a epidemia deixou de ser uma “ameaça”, ela perdeu sua visibilidade e as escolas diminuíram o espaço para a discussão de sexualidade, gravidez, doenças transmissíveis e gênero. Neste momento epidêmico, com o surgimento de novas doenças atingindo cada vez mais pessoas, e muitas das quais enfrentam situação de pobreza, é importante pensarmos como serão formulado e implementado as políticas públicas levando em conta essa realidade”, destacou o deputado Dr. Leonardo.
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